A minha ida para o céu
Minha infância foi marcada por vários terços de terras, marcados com linhas retas, e dentro dessas retas cruzadas, vários números decrescentes; todos os números tinham o dever de nos ajudar a atingir o maior objetivo: chegar ao céu.
Era quando o sol desaparecia atrás das montanhas cobertas de pequenas árvores e altas matas com belos alecrins brancos, dando espaço para a lua comandar a noite junto a suas fiéis companheiras, as estrelas!
Depois de ajudar a mamãe e cuidar dos meus inúmeros irmãos, era a hora de receber a tão esperada recompensa. Naquela época, eu e minhas amigas nos reuníamos debaixo de um arvoredo, e juntas,uma de cada vez,pulava entre números diversos,tentando sair do inferno para chegar ao paraíso das nuvens. QUE MARAVILHA!!!
Aquela brincadeira era viciante, e cada vez mais inovadora. Era a maneira perfeita de curtir o que a vida tem de melhor. Era da infância até a adolescência; baseada em pulos e saltos sincronizados dentro de quadrados pequenos e muito estreitos. Histórias de brincadeiras incríveis! Mas, se não fosse por essa alegria, que me seduzia a cada noite, olhando o céu e vê-lo cheio de diamantes, me fazendo esquecer as tristezas e desilusões de minha vida,se não fosse isso, eu não conseguiria acordar para ver o sol no dia seguinte.
Muitas coisas me enfraqueciam naquela época,mas era só chegar a noite e começava o deslumbramento…Aquele céu… As amigas,eu, o desenho da amarelinha… Hoje… Acabou!
( Texto baseado na história de minha avó Francisca Aliarte Lima)
Texto: Aluna : Nathália Aliarte Lima, 8 ano. Texto de Memórias
Baseado na história de minha vó Francisca Aliarte Lima.
Meu comentário: Achei o texto muito interessante, apesar de hoje em dia não podermos brincar tanto na rua como ela, pois é perigoso. Sobre o resto eu gostei, e acho que ela está certa.
Texto: Aluna : Nathália Aliarte Lima, 8 ano. Texto de Memórias
Baseado na história de minha vó Francisca Aliarte Lima.
Comentário- Achei a história do texto muito linda, muito bem escrito o texto, gostaria de poder brincar com minhas amigas de amarelinha, igual na história, mas infelizmente hoje em dia é muito perigoso.
Gênero textual: Gênero Lírico
Nome: Clarice Cardoso da Câmara e Souza, 9 ano B.